464) O FMI está sem dinheiro, acreditem...
Não é sempre que ocorre esse tipo de coisa, mas o mundo é cheio de surpresas. Vejam vocês esta notícia no boletim do FMI de 5 de junho de 2006:
"El FMI ha formado un grupo de prestigiosos expertos independientes que analizará distintas opciones para financiar los costos operativos de la institución. Esos costos se venían cubriendo con los intereses y las comisiones de los préstamos otorgados a los países, cuya reciente y considerable reducción ha provocado una insuficiencia de ingresos y ha obligado a la institución a estudiar otras fuentes de financiamiento."
Ou seja, o FMI vivia da desgraça alheia. Agora que a situação mundial melhorou, que há excesso de liquidez irrigando os mercados financeiros, que os emergentes recebem muitos investimentos diretos, que quase nenhum país tem algum pacote milionário de ajuda, o FMI ficou sem fundos - que eram dados pelas comissões recebidas pelos empréstimos - para pagar sua rica e custosa burocracia.
Pois eu recomendo um programa de ajuste para o FMI, com redução de salários, aumento da tarifa do restaurante (subsidiado, of course), venda de ativos, terceirização de atividades e privatização de vários serviços internos (edição de publicações, por exemplo).
Também começaria por fazer terceirização da assessoria econômica, contratando economistas mais baratos na Índia e em outros países -- não, por favor, da Unicamp, não -- e talvez até algum off-shoring de certas funções diretivas, quem sabe até do próprio diretor-geral. Em lugar de pagar 300 mil dólares anuais para Rodrigo Rato, que tal fazer uma concorrência e ver qual economista se disporia a trabalhar por no máximo 100 mil dólares (sem seguro saúde ou férias remuneradas, claro)? Ele nem precisaria trabalhar em Washington, podendo se corresponder com seus subordinados por e-mail...
Ajuste fiscal no FMI!
"El FMI ha formado un grupo de prestigiosos expertos independientes que analizará distintas opciones para financiar los costos operativos de la institución. Esos costos se venían cubriendo con los intereses y las comisiones de los préstamos otorgados a los países, cuya reciente y considerable reducción ha provocado una insuficiencia de ingresos y ha obligado a la institución a estudiar otras fuentes de financiamiento."
Ou seja, o FMI vivia da desgraça alheia. Agora que a situação mundial melhorou, que há excesso de liquidez irrigando os mercados financeiros, que os emergentes recebem muitos investimentos diretos, que quase nenhum país tem algum pacote milionário de ajuda, o FMI ficou sem fundos - que eram dados pelas comissões recebidas pelos empréstimos - para pagar sua rica e custosa burocracia.
Pois eu recomendo um programa de ajuste para o FMI, com redução de salários, aumento da tarifa do restaurante (subsidiado, of course), venda de ativos, terceirização de atividades e privatização de vários serviços internos (edição de publicações, por exemplo).
Também começaria por fazer terceirização da assessoria econômica, contratando economistas mais baratos na Índia e em outros países -- não, por favor, da Unicamp, não -- e talvez até algum off-shoring de certas funções diretivas, quem sabe até do próprio diretor-geral. Em lugar de pagar 300 mil dólares anuais para Rodrigo Rato, que tal fazer uma concorrência e ver qual economista se disporia a trabalhar por no máximo 100 mil dólares (sem seguro saúde ou férias remuneradas, claro)? Ele nem precisaria trabalhar em Washington, podendo se corresponder com seus subordinados por e-mail...
Ajuste fiscal no FMI!
2 Comments:
hahah... e o feitiço se voltou contra o feiticeiro! =D
a história é boa, mas antiga. surgiu em janeiro e foi amplo tema de debate na reunião da Primavera.
cd.
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