466) Ainda "interrompido" para um registro
O PT é um partido curioso: seu líder na Câmara condenou os atos de vandalismo perpetrados por militantes do MLST na Câmara dos Deputados, nesta data fatídica de 06/06/06.
Em que termos?
Vejamos:
"06/06/2006 - 17:43 (do site do PT):
Invasão: Líderes do PT consideram atos violentos na Câmara
Os líderes do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), e do Governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP) repudiaram veementemente a invasão do prédio da Câmara, nesta terça-feira.
“O PT declara aqui o seu mais absoluto repúdio aos atos de violência aqui cometidos”, disse Fontana. Ele defendeu uma “investigação com seriedade e profundidade para a punição e responsabilização dos culpados”. Fontana apoiou a decisão do presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de mandar prender os invasores.
(...)
Henrique Fontana salientou que os invasores não se manifestavam “em nome de partido político nenhum”. Para ele, o povo pode ter posições de um lado e de outro no espectro político, mas a bancada do PT repudia, de um lado e de outro, o vandalismo.
Fontana disse ainda que os movimentos sociais não podem ser criminalizados por conta de ato extremado de pessoas que “vieram aqui para supostamente defender movimentos sociais.É preciso capacidade de dialogo, de entendimento, de foram democrática, envolvendo todos os partidos”, disse.
O líder petista lembrou que o Congresso é lugar de debates de opiniões e não pode ser desrespeitado com atos de vandalismo. “O Parlamento não pode sofrer uma agressão como essa. Reivindicar é legítimo e democrático, mas agressão e ato de vandalismo não correspondem a uma atitude civilizada da sociedade”, criticou Fontana."
Ah, bom: eu julgava que nem precisava lembrar que vandalismo e agressão não são atos civilizados, caso alguém possa se enganar.
Caberia recordar aqui o que disse o mesmo líder do PT quando da invasão e depredação dos laboratórios e plantações experimentais da Aracruz, no RS, em 8 de março de 2006.
Na ocasião, ou melhor, um dia depois, disse o "líder" (sempre do site do PT):
"O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), criticou ontem (09/03) da tribuna da Câmara dos Deputados a “atitude inaceitável” na ação de membros da Via Campesina que levou à destruição, na última quarta-feira, do centro de pesquisas da empresa Aracruz Celulose, na cidade de Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo ressalvou que “temos de compreender que, do mesmo jeito que a ação de quarta-feira merece crítica contundente, o PT apóia soluções negociadas para os conflitos sociais existentes no País.”
Será que desta vez não seria o caso de "compreender" e procurar "soluções negociadas" para esses conflitos sociais?
E eu pergunto: que conflito poderia haver entre a Câmara e o MLST?
Que conflito havia entre a Aracruz Celulose e a Via Campesina?
Ao que se saiba não há nenhum conflito entre os militantes do MLST e da VC e o Palácio do Planalto, uma vez que eles são recebidos sem problemas nesse âmbito...
Em que termos?
Vejamos:
"06/06/2006 - 17:43 (do site do PT):
Invasão: Líderes do PT consideram atos violentos na Câmara
Os líderes do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), e do Governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP) repudiaram veementemente a invasão do prédio da Câmara, nesta terça-feira.
“O PT declara aqui o seu mais absoluto repúdio aos atos de violência aqui cometidos”, disse Fontana. Ele defendeu uma “investigação com seriedade e profundidade para a punição e responsabilização dos culpados”. Fontana apoiou a decisão do presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de mandar prender os invasores.
(...)
Henrique Fontana salientou que os invasores não se manifestavam “em nome de partido político nenhum”. Para ele, o povo pode ter posições de um lado e de outro no espectro político, mas a bancada do PT repudia, de um lado e de outro, o vandalismo.
Fontana disse ainda que os movimentos sociais não podem ser criminalizados por conta de ato extremado de pessoas que “vieram aqui para supostamente defender movimentos sociais.É preciso capacidade de dialogo, de entendimento, de foram democrática, envolvendo todos os partidos”, disse.
O líder petista lembrou que o Congresso é lugar de debates de opiniões e não pode ser desrespeitado com atos de vandalismo. “O Parlamento não pode sofrer uma agressão como essa. Reivindicar é legítimo e democrático, mas agressão e ato de vandalismo não correspondem a uma atitude civilizada da sociedade”, criticou Fontana."
Ah, bom: eu julgava que nem precisava lembrar que vandalismo e agressão não são atos civilizados, caso alguém possa se enganar.
Caberia recordar aqui o que disse o mesmo líder do PT quando da invasão e depredação dos laboratórios e plantações experimentais da Aracruz, no RS, em 8 de março de 2006.
Na ocasião, ou melhor, um dia depois, disse o "líder" (sempre do site do PT):
"O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), criticou ontem (09/03) da tribuna da Câmara dos Deputados a “atitude inaceitável” na ação de membros da Via Campesina que levou à destruição, na última quarta-feira, do centro de pesquisas da empresa Aracruz Celulose, na cidade de Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo ressalvou que “temos de compreender que, do mesmo jeito que a ação de quarta-feira merece crítica contundente, o PT apóia soluções negociadas para os conflitos sociais existentes no País.”
Será que desta vez não seria o caso de "compreender" e procurar "soluções negociadas" para esses conflitos sociais?
E eu pergunto: que conflito poderia haver entre a Câmara e o MLST?
Que conflito havia entre a Aracruz Celulose e a Via Campesina?
Ao que se saiba não há nenhum conflito entre os militantes do MLST e da VC e o Palácio do Planalto, uma vez que eles são recebidos sem problemas nesse âmbito...
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