345) O neoliberalismo do governo petista...
Não sou eu quem está dizendo: são os repórteres, os observadores interessados, os analistas econômico-financeiros, Wall Street e toda a torcida do Flamengo...
Vejam a matéria abaixo:
Ainda mais austero, novo Copom agrada
Jornal Valor Econômico - 07.4.06 - pág. C2
Colunista Luiz Sérgio Guimarães
"O mercado financeiro aprovou as mudanças anunciadas ontem na diretoria do Banco Central. Por várias razões. A primeira, mais forte: já foi formada a diretoria do BC para um eventual segundo mandato de Lula, e ela consegue ser ainda mais conservadora que a atual. Não se imagina que as substituições, cujo ritual burocrático é trabalhoso e desgastante, sejam meramente provisórias. Quem entra agora é para ficar até 2010. A segunda: como a nova diretoria adentra o segundo mandato, o sinal é de prosseguimento (e até aprofundamento) da gestão neoliberal das políticas monetária e cambial. O recado é o de que os mercados podem ficar sossegados: nenhuma medida destinada a restringir a liberdade dos capitais será tomada, e a ele será assegurada alta remuneração por meio de Selic elevada e do câmbio apreciado. A terceira: os diretores que entram (Mário Mesquita na diretoria de Estudos Especiais e Paulo Vieira da Cunha na de Assuntos Internacionais) e o deslocamento de Alexandre Tombini para a de Normas irão robustecer o "núcleo duro" do Copom controlado pelo ultra-ortodoxo diretor de Política Econômica, Afonso Bevilaqua. A quarta: as mudanças indicam que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de fato não manda nada no BC.
O comportamento dos mercados locais só não foi mais efusivo por causa do mau humor especulativo internacional que sempre precede a divulgação do payroll (os dados consolidados mensais sobre o mercado de trabalho americano). (...)"
Ou seja: tudo isso deve matar de raiva o pessoal que espera (ainda e sempre) uma guinada à esquerda na política econômica...
Vejam a matéria abaixo:
Ainda mais austero, novo Copom agrada
Jornal Valor Econômico - 07.4.06 - pág. C2
Colunista Luiz Sérgio Guimarães
"O mercado financeiro aprovou as mudanças anunciadas ontem na diretoria do Banco Central. Por várias razões. A primeira, mais forte: já foi formada a diretoria do BC para um eventual segundo mandato de Lula, e ela consegue ser ainda mais conservadora que a atual. Não se imagina que as substituições, cujo ritual burocrático é trabalhoso e desgastante, sejam meramente provisórias. Quem entra agora é para ficar até 2010. A segunda: como a nova diretoria adentra o segundo mandato, o sinal é de prosseguimento (e até aprofundamento) da gestão neoliberal das políticas monetária e cambial. O recado é o de que os mercados podem ficar sossegados: nenhuma medida destinada a restringir a liberdade dos capitais será tomada, e a ele será assegurada alta remuneração por meio de Selic elevada e do câmbio apreciado. A terceira: os diretores que entram (Mário Mesquita na diretoria de Estudos Especiais e Paulo Vieira da Cunha na de Assuntos Internacionais) e o deslocamento de Alexandre Tombini para a de Normas irão robustecer o "núcleo duro" do Copom controlado pelo ultra-ortodoxo diretor de Política Econômica, Afonso Bevilaqua. A quarta: as mudanças indicam que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de fato não manda nada no BC.
O comportamento dos mercados locais só não foi mais efusivo por causa do mau humor especulativo internacional que sempre precede a divulgação do payroll (os dados consolidados mensais sobre o mercado de trabalho americano). (...)"
Ou seja: tudo isso deve matar de raiva o pessoal que espera (ainda e sempre) uma guinada à esquerda na política econômica...
1 Comments:
Looks nice! Awesome content. Good job guys.
»
Postar um comentário
<< Home