379) A esquerda alternativa descobre o capitalismo alternativo (mas sempre capitalismo...)
A esquerda alternativa sempre me surpreenderá pela sua suprema ingenuidade. Eles acabam de descobrir que o capitalismo é flexível e se adapta a todos os modos e submodos de produção possíveis, inclusive aqueles marginalmente capitalistas, como podem ser as tendências "populares" de escapar da grande produção mercantil para se concentrar em pequenas unidades camponesas, familiares, com produtos sadios, orgâanicos, enfim, não-capitalistas.
Como revelado no último boletim da ATTAC, a entidade antiglobalizadora francesa par excellence (cuja sigla significa Action pour la Tobin Tax et en Appui aux Citoyens, que eles não se percam pelo nome), o comércio de produtos alternativos também foi conquistado pelas grandes redes de distribuição, que aproveitam para lucrar um pouco mais sobre os produtos ecologicamente e socialmente corretos.
O que é que os alternativos pretendiam? Que os capitalistas ficassem parados, vendo todo um mercado novo, geralmente constituído de gente bem, a classe média "consciente" dos países desenvolvidos, que adora ajudar os camponeses pobres do Terceiro Mundo, fosse apenas "explorado" (é bem o termo) pelos marchands non-capitalistes do setor alternativo, pelas ONGs ingênuas que pensam reformar o mundo estimulando essas pequenas produções alternativas?
Como eles são ingênuos: onde houver uma oportunidade de lucro, podem ter certeza que haverá um capitalista à espreita...
Alias, a ATTAC também tem um comportamento de capitalistas predatórios: eles pretendem monopolizar todo o mercado da antiglobalização...
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1.- COMMERCE EQUITABLE : LE GRAND BAZAR
"À la fin des années 1990, le concept de commerce équitable conquiert le
grand public avec son produit-phare, le café. Très vite, tout produit se
prête à sa version « équitable ». L’équitable devient tendance. Il est
très vite récupéré par des marchands de bonne conscience, n’hésitant pas
à le marchandiser pour en faire un outil de leur prospérité financière.
Une sorte de nouvelle « nouvelle économie ». Mais qu’est ce que
l’équitable ?
Par Christian Jacquiau, Auteur du livre « Les coulisses de la grande
distribution » chez Albin Michel en mars 2000, vient de publier « Les
coulisses du commerce équitable », aux éditions Mille et une nuits (mai
2006)"
Para ler toda a história, seguir este link (em formato pdf): http://www.france.attac.org/IMG/pdf/attacinfo550.pdf
Ou então procurar o boletim 550 no site dos antiglobalizadores franceses (eles detestam ser chamados de antiglobalizadores, preferindo o mais politicamente correto altermundialistas):
www.france.attac.org/
Como revelado no último boletim da ATTAC, a entidade antiglobalizadora francesa par excellence (cuja sigla significa Action pour la Tobin Tax et en Appui aux Citoyens, que eles não se percam pelo nome), o comércio de produtos alternativos também foi conquistado pelas grandes redes de distribuição, que aproveitam para lucrar um pouco mais sobre os produtos ecologicamente e socialmente corretos.
O que é que os alternativos pretendiam? Que os capitalistas ficassem parados, vendo todo um mercado novo, geralmente constituído de gente bem, a classe média "consciente" dos países desenvolvidos, que adora ajudar os camponeses pobres do Terceiro Mundo, fosse apenas "explorado" (é bem o termo) pelos marchands non-capitalistes do setor alternativo, pelas ONGs ingênuas que pensam reformar o mundo estimulando essas pequenas produções alternativas?
Como eles são ingênuos: onde houver uma oportunidade de lucro, podem ter certeza que haverá um capitalista à espreita...
Alias, a ATTAC também tem um comportamento de capitalistas predatórios: eles pretendem monopolizar todo o mercado da antiglobalização...
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1.- COMMERCE EQUITABLE : LE GRAND BAZAR
"À la fin des années 1990, le concept de commerce équitable conquiert le
grand public avec son produit-phare, le café. Très vite, tout produit se
prête à sa version « équitable ». L’équitable devient tendance. Il est
très vite récupéré par des marchands de bonne conscience, n’hésitant pas
à le marchandiser pour en faire un outil de leur prospérité financière.
Une sorte de nouvelle « nouvelle économie ». Mais qu’est ce que
l’équitable ?
Par Christian Jacquiau, Auteur du livre « Les coulisses de la grande
distribution » chez Albin Michel en mars 2000, vient de publier « Les
coulisses du commerce équitable », aux éditions Mille et une nuits (mai
2006)"
Para ler toda a história, seguir este link (em formato pdf): http://www.france.attac.org/IMG/pdf/attacinfo550.pdf
Ou então procurar o boletim 550 no site dos antiglobalizadores franceses (eles detestam ser chamados de antiglobalizadores, preferindo o mais politicamente correto altermundialistas):
www.france.attac.org/
1 Comments:
I say briefly: Best! Useful information. Good job guys.
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