474) O mano a mano Europa vs EUA já é covardia...
Transcrevo abaixo trecho de um artigo de um politico britânico conservador, William Hague (possivelmente candidato a Prime Minister, numa eventual alternância de governo na Grã-Bretanha), sobre o futuro da Europa:
"The American economy is currently about a fifth larger than the EU, but by the middle of this century it will be two-and-a-half times the size, the most extraordinary loss of a region's weight and influence in peacetime. It will mean that 'at current trends, the average U.S. citizen will be twice as rich as a Frenchman or a German in 20 years'." ("The future of Europe: freedom and flexibility", by Rt Hon William Hague MP (Conservative Party - UK), jornal ?, 07/06/2006 )
Em 2000, os europeus adotaram a estratégia de Lisboa, que visa fazer da Europa a área mais competitiva do mundo com base na economia do conhecimento até 2010.
Pelo ritmo em que cresce a produtividade na Europa, comparativamente à dos EUA (e outros países, que desconheço), os Europeus poderão alcançar essa meta em mais ou menos 150 anos, ou seja, em torno de 2156. Isso, se em algum momento os europeus corrigirem a sua ridicula taxa de crescimento da produtividade, para aproximá-la dos indicadores americanos (e possivelmente de outros países, asiáticos, of course).
Como lembra ainda, o honorable , "Only two of the world's top twenty universities are still in Europe and they are Oxford and Cambridge. Japan has one but the United States has seventeen".
O que ele recomenda para a Europa é o que está no título de seu artigo: liberdade e flexibilidade. De fato, esses são os dois grandes conceitos que definem fundamentalmente a economia americana e provavelmente a própria sociedade e a nação americana. Eles são flexíveis e eles estão abertos a todos os tipos de experimentos.
Acho que eles vão continuar crescendo e se afirmando no mundo contemporâneo.
Isso não tem nada a ver, obviamente, com as bobagens que eles possam fazer em política externa, como resultado de ignorância, arrogância imperial, ingenuidade em relação a situações diversas em diferentes partes do mundo, além da ambivalência na defesa da liberdade e da democracia em função de quem são os seus clientes preferencias em determinadas partes do mundo...
A rigidez européia é um obstáculo formidável para sua reemergência como potência mundial, econômica, tecnológica ou eventualmente militar. Acho que vai demorar mais um pouco.
O interessante, para o Brasil, é que somos um povo flexível, também, mas não temos muita liberdade, porque temos um Estado cartorial, que impõe restrições severas às iniciativas individuais, ao over-tax e over-regulate, sem falar que vamos atrás dos europeus (legislação laboral fascista, atuais regras trabalhistas "francesas", etc) em matéria de criar nossa própria rigidez institucional.
Somos campeões em dar tiros no próprio pé.
Ou seja, estamos nos distanciando novamente dos EUA e de outros países...
"The American economy is currently about a fifth larger than the EU, but by the middle of this century it will be two-and-a-half times the size, the most extraordinary loss of a region's weight and influence in peacetime. It will mean that 'at current trends, the average U.S. citizen will be twice as rich as a Frenchman or a German in 20 years'." ("The future of Europe: freedom and flexibility", by Rt Hon William Hague MP (Conservative Party - UK), jornal ?, 07/06/2006 )
Em 2000, os europeus adotaram a estratégia de Lisboa, que visa fazer da Europa a área mais competitiva do mundo com base na economia do conhecimento até 2010.
Pelo ritmo em que cresce a produtividade na Europa, comparativamente à dos EUA (e outros países, que desconheço), os Europeus poderão alcançar essa meta em mais ou menos 150 anos, ou seja, em torno de 2156. Isso, se em algum momento os europeus corrigirem a sua ridicula taxa de crescimento da produtividade, para aproximá-la dos indicadores americanos (e possivelmente de outros países, asiáticos, of course).
Como lembra ainda, o honorable , "Only two of the world's top twenty universities are still in Europe and they are Oxford and Cambridge. Japan has one but the United States has seventeen".
O que ele recomenda para a Europa é o que está no título de seu artigo: liberdade e flexibilidade. De fato, esses são os dois grandes conceitos que definem fundamentalmente a economia americana e provavelmente a própria sociedade e a nação americana. Eles são flexíveis e eles estão abertos a todos os tipos de experimentos.
Acho que eles vão continuar crescendo e se afirmando no mundo contemporâneo.
Isso não tem nada a ver, obviamente, com as bobagens que eles possam fazer em política externa, como resultado de ignorância, arrogância imperial, ingenuidade em relação a situações diversas em diferentes partes do mundo, além da ambivalência na defesa da liberdade e da democracia em função de quem são os seus clientes preferencias em determinadas partes do mundo...
A rigidez européia é um obstáculo formidável para sua reemergência como potência mundial, econômica, tecnológica ou eventualmente militar. Acho que vai demorar mais um pouco.
O interessante, para o Brasil, é que somos um povo flexível, também, mas não temos muita liberdade, porque temos um Estado cartorial, que impõe restrições severas às iniciativas individuais, ao over-tax e over-regulate, sem falar que vamos atrás dos europeus (legislação laboral fascista, atuais regras trabalhistas "francesas", etc) em matéria de criar nossa própria rigidez institucional.
Somos campeões em dar tiros no próprio pé.
Ou seja, estamos nos distanciando novamente dos EUA e de outros países...
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